San Francisco Rock Experience
PROTAGONISTAS DO
PESADELO


Charles Manson
Fundador, líder e mentor de todos os crimes cometidos pela Família Manson, no fim da década de 60. Pregava entre os seguidores o consumo de drogas, orgias e assassinatos. Se autoploclamava Jesus Cristo. Manipulador, insano e avaliado com um QI acima da média, acreditava que a música Helter Skelter, dos Beatles, era o prenúncio apocalíptico de uma guerra racial entre negros e brancos. Mesmo não tendo cometido diretamente os crimes Tate/Labianca, foi considerado altamente nocivo e co-responsável pelos assassinatos. Foi condenado à pena de morte em 1971, posteriormente convertida em prisão perpétua.

Sharon Tate
Atriz e modelo casada como diretor Roman Polanski. Era considerada uma das mulheres mais bonitas do cinema na década de 60. Estava grávida de oito meses quando foi brutalemente morta à facadas por membros da Família Manson. Estava na sua casa alugada na Cielo Dr, juntamente com três amigos. Sharon, então com 26 anos, ainda implorou para que uma das invasoras, Susan Atkins, poupasse sua vida e a do bebê. O pedido desesperado foi recusado pela assassina.

Jay Sebring
Era o cabeleireiro das celebridades de Hollywood e foi uma das vítimas na Cielo Dr. Após a invasão da casa, Jay reagiu exigindo que os invasores tivessem mais cuidado com Sharon, que estava grávida. Jay foi baleado e esfaqueado sete vezes. foi chutado diversas vezes na face enquanto estava agonizando. As agressões quebraram seu nariz e a cavidade ocular. Dizem que ainda mantinha forte sentimento por Sharon, com quem já tinha tido um relacionamento antes do casamento dela com Polanski. Por isso morreu tentando salvá-la. A polícia chegou a encontrar uma grama de cocaína no carro de Sebring naquela noite.

Mais uma vítima em Cielo Dr. Socialite americana, era herdeira de uma indústria de café e estava hospedada na casa de Tate com o namorado Wojciech Frykowski. Na noite do massacre, Abigail lia um livro em seu quarto quando avistou uma das invasores perambulando pelo corredor da casa. Ela sorriu e acenou, acreditando que tratava-se de uma amiga de Tate. Abigail lutou muito para sobreviver e, após ser esfaqueada várias vezes numa tentativa de fuga pelo jardim, exausta e num último suspiro, implorou para que seus assassinos terminassem logo, dizendo "Eu já estou morta".
Abigail Folger

Wojciech Frykowski
Namorado de Abigail, também estava hospedado na Cielo Dr. Era um playboy polonês amigo de Roman Polanski. Abigail confidenciou a amigos e a seu psicólogo que ela estava determinada a deixar Frykowski. Relatos dizem que a presença de Frykowski na mansão começava a desagradar Sharon, devido ao seu hábito de convidar para a mansão, pessoas que ele acabara de conhecer. O envolvimento com drogas e a constante promoção de festas no local incomodava a atriz. Na noite do crime, Frykowski dormia no sofá da sala. Ele foi acordado sob a mira de um revólver. Nos 15 minutos seguintes, ele lutou tanto por sua vida, que seus assassinos comentaram depois como ele havia sido durão. Foi baleado duas vezes, golpeado na cabeça 13 vezes por um objeto e esfaqueado 51 vezes acabando morto no jardim.

Steven Parent
Tinha apenas 18 anos, quando foi a primeira vítima da Família Manson na Cielo Dr. Parent era um jovem amante de aparelhos eletrônicos, paixão que já lhe havia causado problemas com a lei, após ser flagrado roubando rádios com o objetivo de desmontá-los e aprender como funcionavam. Na noite do crime, Parent tinha ido até a mansão na Cielo Dr para tentar vender ao caseiro da casa, William Garretson, um relógio despertador digital. Ficou meia hora na casa de serviço da mansão conversando e bebendo cerveja. Deixou o local depois da meia noite e ao chegar próximo ao portão da residência dirigindo o carro de seu pai foi rendido por um dos assassinos. Ao pedir que não fosse machucado, Parent recebeu cinco tiros à queima-roupa, morrendo dentro do carro.

Charles Tex Watson
Membro da Família Manson, ex-atleta escolar, foi condenado pelos assassinatos Tate/Labianca. Tex escalou o poste ao lado do portão na Cielo Dr e cortou a linha telefônica para facilitar a invasão. Também foi ele quem atirou no jovem Steven Parent. Quando questionado pelos hóspedes de Sharon Tate porque invadiu a mansão, Tex proferiu a famosa frase "Eu sou o Diabo e vim aqui para fazer coisas do demônio". Foi ele quem comandou as jovens seguidoras nos dois episódios Tate e Labianca. Foi condenado a pena de morte em 1971, depois convertida para prisão perpétua. Tornou-se um cristão regenerado na prisão e em 1979 casou-se com Kristen Svega, com quem teve quatro filhos, resultado das visitas conjugais a que tinha direito na prisão.

Susan Atkins
A mais demoníaca seguidora de Manson. Participou dos dois episódios Tate e Labianca. Era conhecida pelo apelido de Sadie. Foi dançarina stripper em San Francisco, onde conheceu Manson em Haight Ashbury. Foi ela quem apunhalou Sharon Tate, grávida de oito meses. Argumentou estar sob os efeitos de LSD. mas não mostrou arrependimento até uma revisão de sua pena anos depois. Segundo seu testemunho às autoridades, Tate implorou pela vida e Atkins depois confessou: "Disse-lhe que não tinha misericórdia dela". Foi ela quem escreveu com uma toalha banhada no sangue de Tate a palavra Pig na porta de entrada da casa. Foi condenada à morte em 1971, pena depois convertida em prisão perpétua. Morreu na prisão em setembro de 2009.

Patricia Krenwinkel
Conhecida na comunidade hippie de Manson como Katie, foi uma participante ativa dos assassinatos ocorridos em Cielo Dr e também na casa dos Labianca. Krenwinkel assassinou com várias facadas a socialite Abigail Folger. Depondo durante seu julgamento, deixou todos estarrecidos ao dizer: "Eu a esfaqueei e continuei esfaqueando sem parar". Perguntada pela promotoria o que sentiu na hora do crime, rspondeu: "Nada, aquilo estava apenas acontecendo e estava tudo certo". Também foi condenada á morte e cumpre pena de prisão perpétua pela participação nos assassinatos Tate-LaBianca.

Leno Labianca
Leno era dono de supermercado e estava em sua casa com a esposa na noite seguinte ao assassinato de Tate, quando a residência em 3301 Waverly Dr, no bairro de Los Feliz, foi invadida. A casa de Leno era vizinha de outra residência onde Manson e seu grupo tinham ido a uma festa no ano anterior. O casal já estava apreensivo devido a repercussão dos assassinatos na Cielo Dr. Leno cochilava na sala lendo o jornal quando a casa foi invadida por Manson e Tex Watson. Foi amarrado com uma tira de couro. Leno foi morto por Tex com golpes de baioneta, levou um total de 12 facadas. Seu corpo foi encontrado com um garfo cravado na barriga por Patricia Krenwinkel. A palavra War foi rasgada com uma faca em seu abdômen.

Rosemary Labianca
Era esposa de Leno e era sócia de uma boutique. Estava no seu quarto quando foi acordada por Charles Manson com uma arma apontada para ela. Manson permitiu que ela colocasse um vestido por cima da camisola. Rosemary se desesperou quando escutou o marido ser morto. Foi esfaqueada com uma faca apanhada na cozinha por Patrcia Krenwinkel. Também foi esfaqueada por Leslie Van Houten 16 vezes nas costas e nas nádegas. Durante seu depoimento, Leslie alegou que Rosemary Labianca já estava morta quando a esfaqueou. A perícia confirmou que a maioria das 41 facadas levadas pela mulher foram dadas com ela já morta.

Leslie Van Houten
Leslie fez um aborto com apenas 15 quinze anos de idade, obrigada pela mãe. O fato fez com que sua relação com ela fosse seriamente afetada. Não estava presente na matança em Cielo Dr, mas foi ela quem desferiu 16 facadas em Rosemary Labianca, algumas delas mesmo depois da vítima já estar morta. Apesar de sua admiração por Manson, o líder da seita hippie nunca teve algum interesse especial por ela, considerando-a apenas a namorada de outro membro da Família, Bobby Beausoleil, quem a levou para o Spahn Ranch. Foi condenada à pena de morte em 1971. Cumpre prisão perpétua pela participação no assassinato do casal Rosemary e Leno LaBianca.

Linda Kasabian
Foi membro da Família Manson e teve participação nos assassinatos Tate/Labianca como cúmplice e testemunha ocular. Grávida pela segunda vez, insatisfeita com o casamento, sentia-se rejeitada e com sua filha, foi levada por uma amiga para o Spahn Ranch. Na primeira noite se envolveu com Manson. Começou a acompanhar o grupo nos pequenos roubos residenciais noturnos que faziam em Los Angeles. Linda acompanhou outros três integrantes da Família Manson até Cielo Dr. Esperou no carro enquanto os outros invadiam a casa. Ouviu à execução de Steven Parent no portão e contou em juízo que escutou gritos horríveis vindo de dentro da mansão. Entrou na casa, dando de encontro com Frykowski ensangüentado sendo morto por Tex Watson. Foi a peça fundamental de acusação no julgamento. Após o julgamento tentou desaparecer no anonimato para recomeçar uma vida normal.

Gary Hinman
Professor de música e vítima da Família Manson. Foi assassinado poucos dias antes do massacre contra a atriz Sharon Tate e mais seis pessoas em Los Angeles. Havia herdado U$ 20.000 mil . Manson soube do fato e enviou Bobby Beausoleil, Susan Atkins e Mary Brunner para extorqui-lo e também levar dois carros. Beausoleil disse que a visita tinha sido feita porque Hinman havia lhes vendido uma mescalina de baixa qualidade e ele queria seu dinheiro de volta. O caso durou três dias, num deles Charles Manson apareceu na casa com mais um seguidor, Bruce Davis, e fez um rasgo na face e na orelha esquerda de Hinman com uma espada. Por ordem de Manson, Beausoleil matou Hinman com duas facadas no peito enquanto Atkins e Brunner cobriam o seu rosto com travesseiros.

Bobby Beausoleil
Membro da Família Manson e músico, participou de bandas de rock ainda na adolescência e de alguns filmes menores, entre eles um erótico. Foi até a casa do músico Gary Hinman cobrar uma dívida de drogas, e com a recusa do músico em pagá-la, o manteve em cárcere privado por dois dias com a ajuda de duas seguidoras. Assassinou Hinman a facadas, escrevendo Political Pig (Porco Político) com o sangue da vítima na parede da casa. Beausoleil foi preso quando dormia dentro do carro roubado de Hinman. Em abril de 1970, com 22 anos, foi condenado à morte por assassinato em primeiro grau. A sentença foi comutada para prisão perpétua no início de 1972. No fim dos anos 70, compôs e gravou, com permissão do sistema correcional, a trilha sonora do filme Lucifer Rising, e mais dois álbums de música instrumental. Em 2005, teve uma seleção de seu trabalho artístico na prisão exposto numa galeria de arte de Los Angeles, que, anteriormente à sua exposição, tinha sediado uma mostra de fotos de Sharon Tate. Todas as suas petições do benefício da liberdade condicional foram negadas.

Steve Grogan
Steve Dennis Grogan foi membro de Família Manson. Músico de talento mas sempre drogado, já tinha algumas prisões por porte de drogas e distúrbios em público. Integrantes da Família Manson o consideravam quase-retardado, outros acreditavam que ele se fazia de idiota. Não participou diretamente da morte do casal Labianca, mas estava no carro durante o episódio. Foi condenado à morte pelo assassinato do capataz Donald Shea que trabalhava no Spahn Ranch. Teve sua sentença comutada para prisão perpétua, pois o juiz considerou Grogan muito estúpido e drogado para decidir qualquer coisa por si só. Na prisão, livre das drogas, Grogan transformou-se de um zumbi semi-retardado num prisioneiro modelo e arrependido do crime. Conseguiu liberdade condicional em 1985. É o único integrante da Família Manson, condenado à prisão perpétua por assassinato, a ter conseguido este benefício.

Bruce Davies
Integrante da Família Manson, Bruce se juntou a Charles Manson, Mary Brunner, Lynette Fromme e Patricia Krenwinkel, que viajavam pelo Oregon, em 1967, criando assim o embrião do que viria a ser a Família Manson. Bruce era músico e tinha interesse em cientologia. Participou, junto com Manson, Steve Grogan e Charles Tex Watson, do assassinato do rancheiro Donald Shea. Em seus mais de 40 anos na prisão, se tornou um cristão-novo e ajudou a falecida seguidora e assassina Susan Atkins, também cumprindo prisão perpétua, a se converter à religião através de correspondência. Encontra-se preso em San Luis Obispo, na Califórnia. Em janeiro de 2010, teve direito à liberdade condicional concedida pela banca examinadora de sua apelação, mas o benefício foi negado pelo governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger.

Mary Brunner
Brunner foi a primeira de todas as seguidoras de Manson, com quem teve um filho logo ao se juntar a ele. Trabalhava como bibliotecária na Universidade de Berkeley. Foi lá que ela conheceu o ex-presidiário de 33 anos chamado Charles Manson, libertado em condicional algumas semanas antes por roubo. Começou o relacionamento amoroso com ele e deixou o emprego indo para Venice Beach com Manson antes de seguir para San Francisco durante o Summer of Love ´67. Mary Brunner acompanhou dois membros da Família Manson, Bobby Beausoleil e Susan Atkins, até à casa do professor de música, Gary Hinman, que foi assassinado na sua casa em Topanga Canyon, poucos dias antes do caso Tate.

Lynette Fromme
Segunda pessoa a integrar o grupo de Manson, que conheceu em Venice Beach quando ela sofria de depressão. Foi viver com o casal Manson e Brunner em Haight Ashbury. Em 1968, no Spahn Ranch, cuidava da casa e fazia sexo com o proprietário, George Spahn, de 78 anos, que lhe colocou o apelido famoso Squeaky em virtude de sua voz esganiçada. Em troca de seus serviços a George, a Família Manson tinha moradia gratuita no rancho. Em setembro de 1975, Squeaky foi ao Sacramento Capitol Park vestindo uma roupa vermelha com capuz. Armada com uma pistola calibre 45, sacou a arma e apontou para o presidente Gerald Ford, com quatro balas no carregador mas nenhuma na agulha. Isso permitiu a um dos agentes desviar sua mão e desarmá-la. Presa, Squeaky foi condenada à prisão perpétua, graças a uma lei de 1965, aprovada após o assassinato do presidente John Kennedy ocorrido em 1963, que determinava esta pena para tentativas de assassinatos de presidentes. Durante o julgamento, quando o promotor Duane Keyes recomendou ao júri uma punição severa contra Squeaky, a ré jogou-lhe uma maçã no rosto, quebrando seus óculos. O promotor Vincent Bugliosi disse que ela nunca se arrependeu de ser uma das seguidoras de Manson.

Dennis Wilson
Dennis Wilson foi fundador e baterista dos Beach Boys. Único surfista da banda. Conheceu Charles Manson após dar carona para duas seguidoras em Malibu. Estreitou a amizade com ele abrindo as portas de sua casa na Sunset Blvd para a Família Manson. Ficou fascinado por Manson e suas seguidoras e se comprometeu a apresentar o guru para figurões da cena musical da época. Cada vez mais consciente do comportamento volátil de Manson, decidiu romper a relação simplesmente deixando ele na casa e se mudando para outro endereço. Rejeitando novas investidas de Manson, ficou aterrorizado quando recebeu de sua faxineira uma bala com uma mensagem enigmática deixada pelo líder hippie. Wilson entendeu isso como uma ameaça. Os últimos anos foram marcados por doenças, alcoolismo e vício em drogas. Falido, dependia da caridade dos amigos. Dennis morreu afogado, em 1983, quando velejava à tarde em Marina Del Rey e decidiu, depois de beber o dia todo, mergulhar para tentar recuperar artefatos do Harmony, luxuoso barco-residência comprado por ele nos anos 70.

Terry Melcher
Melcher é produtor musical e filho da atriz Doris Day. Foi um dos organizadores do Monterey Pop Festival, em 1967, e foi um dos responsáveis por lapidar a sonoridade do rock da costa oeste dos Estados Unidos, na década de 60. Trabalhou com as bandas The Byrds e os Beach Boys, famosos grupos da Califórnia. Melcher foi o alvo frustado da Família Manson nos assassinatos cometidos pelos fanáticos, em agosto de 1969, que custou a vida da atriz Sharon Tate e mais quatro pessoas, na mansão antes habitada por ele, em 10050 Cielo Drive. No verão de 1968, seu amigo Dennis Wilson, dos Beach Boys, o apresentou ao aspirante a cantor Charles Manson, que queria gravar um disco produzido por ele. Melcher rejeitou o projeto provocando o ódio de Manson. Após Manson e sua Família serem presos, Melcher contratou guarda-costas pessoais e disse ao promotor Vincent Bugliosi que passou a ter tanto medo depois dos massacres que precisou de tratamento psiquiátrico. Melcher foi uma das testemunhas de acusação mais amedrontadas. Morreu em novembro de 2004. aos 62 anos.

Roman Polanski
Diretor, produtor, roteirista e ator consagrado. Polanski era marido de Sharon Tate e pai do bebê de oito meses que a atriz carregava. Conheceu Tate durante as filmagens de The Fearless Vampire Killers, e casou logo em seguida com a atriz, em janeiro de 1968. Polanski tem revelado que a sua ausência na noite do crime que vitimou sua esposa, é o maior arrependimento de sua vida. O diretor estava em Londres à trabalho durante os assassinatos. Ficou transtornado após ser comunicado sobre a morte da jovem esposa.

Vincent Bugliosi
Promotor do caso Tate/Labianca contra Charles Manson e seus seguidores. Incansável, conseguiu a condenação à pena de morte, depois comutada pra prisão perpétua, de todos os membros da Família Manson envolvidos nos assassinatos Tate/LaBianca, após julgamento ocorrido entre 1970 e 1971. Em sua vida profissional perdeu apenas um caso de delitos criminais entre os 106 que atuou, conseguindo a condenação dos réus em todos os 21 que envolviam crimes de morte em que trabalhou na acusação. Após as condenações dos integrantes da Família Manson, Bugliosi escreveu o livro Helter Skelter, contando detalhes dos crimes e dos julgamentos. O livro virou um best-seller nos Estados Unidos, com mais de sete milhões de cópias vendidas e se tornou o livro criminal de não ficção mais vendido no país. Bugliosi faleceu em junho de 2015, aos 80 anos.